Pedaços de qualquer coisa - O poema rasgado....na tela preenchida

terça-feira, setembro 30, 2008

Liberdade do acaso






The Beach, 2000

Esse DiCaprio percorre o instante assertivo do que é a liberdade do acaso. A ilha é um marco no que pode ser a utopia dos nossos dias, o retirar-se de uma sociedade contaminada a qualquer preço. Acho que daqui se retiram boas ideias, a continuidade que o filme tem a partir do momento em que tudo está em harmonia, o malandro do Di Caprio com a francesa gira, faz-nos lembrar que o mundo é uma balança constante, existe equilibrio entre o que temos de bom e o que temos de mau. Quando temos uma tempestade, temos o barco, quando temos o sol....temos os raios ultra-violeta. Quando temos o um bom filme, temos a noticia de que para o fazer, foi devastado um habitat natural. Até certo ponto, as coisas boas não devem fazer esquecer as coisas más , nem as coisas más fazer esquecer as coisas boas....Depois de terem sido expulsos da ilha e de tudo o que houve de mal, este filme acaba com o sr.Di Caprio a receber um e-mail de uma fotografia de familia, quando ainda todos naquela ilha viviam o apogeu do espirito daquela comunidade, o tal momento visual que será eterno na memória dos que sobreviveram à ilha. O fim faz lembrar a jangada de Medusa do Géricault, o fim faz lembrar que houve um começo...

segunda-feira, setembro 29, 2008

Ana Steiner





A Arte da produção.

quarta-feira, setembro 24, 2008

TryOn na CRUA







Try_On na revista Crua, Makeadream_collection

http://www.cru-a.com/index.html

Saí de casa por esse jardim fora. Fui em busca do pássaro azul.

Contornei a espera dos que não “vêem”, para poder seguir em notas musicais através dos instrumentos da orquestra. Silenciei o argumento, construí o catálogo das esperas, porque a mais procurada sempre foi, a espera pelo Outono. A verdade é que o Outono nunca virá, a estação do pássaro de cor azul não se enquadra em desdobráveis temporais.

Cheguei à encosta dos castelos sonoros, tal paisagem palpita nas teclas de meu piano. Adormecido dizem uns, “por acertar” dizem os entendidos na matéria.

Procurei na biblioteca do assunto principal, mas a recolha de informação sobre o pássaro azul foi escassa, estive quase a desistir da minha aventura invisível.

Percebi por fim, que para ter notoriedade, necessitava de ter já longas e perigosas histórias para contar na recepção entre a minha porta de casa, e o jardim da vida.


segunda-feira, setembro 22, 2008

Team Work steps







Publicidade para a casa D´arte em Lisboa
Trabalho com Marco Sádio (fotógrafo).

O Pulso dos peixes



O pulso, cortado pela sociedade cronometrada. Já não se sentam no chão, em bancos de jardins, os diários gráficos abertos, os lápis gastos a rolar até ao fim... Acabou-se o desenho nas paredes encobertas pelo "vandalismo". A arte está contaminada de tanta tecnologia, de tanta escassez de pulso, falta de ritmo, falta de pulsação cardíaca,falta de alma...falta de coração.Quero voltar a ser peixe.

sábado, setembro 20, 2008

Surrealismo nas letras e na alma


POEMA DO COMEÇO

Eu num camelo a atravessar o deserto
com um ombro franjado de túmulos numa mão muito
aberta

Eu num barco a remos a atravessar a janela
da pirâmide com um copo esguio e azul coberto de escamas

Eu na praia e um vento de agulhas
com um Cavalo-Triângulo enterrado na areia

Eu na noite com um objecto estranho na algibeira
-trago-te Brilhante-Estrela-Sem-Destino coberta de musgo

António Maria Lisboa

quarta-feira, setembro 17, 2008

A magia das Amoras








Casa das Amoras, Marvão
Setembro 2008 - Meeting Ncontrast

domingo, setembro 14, 2008

Fim de dia



Fim de tarde numa estação qualquer.

O fim do Mundo está ali tão perto senhor revisor. Veja, e diga-me a que horas parte o próximo vagão de almas? Quero sacudir-me desta paisagem bíblica, que embrulha o entardecer do meu pensamento. Senhor Revisor, salve-me…veja, eu tenho o bilhete, posso ir andando?

quinta-feira, setembro 11, 2008

O estilo de Leonor



Leonor Morais,ilustradora

Desde que iniciei a faculdade, que comecei a estar mais atento a revistas, às paredes da rua, a sites...etc etc. Desde esse ano de 2003, que me lembro ter comprado pela 1º vez a revista Magnólia, dedicada ao surf feminino. A capa não poderia ser mais sugestiva, formas orgânicas e floreadas que embrulhavam o corpo de uma surfista. O 1º contacto com o trabalho da artista Leonor Morais foi assim por empatia estética. O interesse pelo seu trabalho começou a aumentar quando visitei a exposição dos MusaCollective em Barcelona. O estilo de um artista é algo de muito precioso e bastante difícil de alcançar como algo próprio. Penso que o estilo de Leonor conquistou a sua marca na actualidade do mundo gráfico. Podemos ver a sua arte associada à Super Bock nos outdoors das ruas de Lisboa, bem como em diversos eventos que constantemente existem em Lisboa. Leonor Morais é uma das artistas que estará presente no Wild Painting Party amanhã na LX_Factory, só poderia.