Pedaços de qualquer coisa - O poema rasgado....na tela preenchida

terça-feira, setembro 30, 2008

Liberdade do acaso






The Beach, 2000

Esse DiCaprio percorre o instante assertivo do que é a liberdade do acaso. A ilha é um marco no que pode ser a utopia dos nossos dias, o retirar-se de uma sociedade contaminada a qualquer preço. Acho que daqui se retiram boas ideias, a continuidade que o filme tem a partir do momento em que tudo está em harmonia, o malandro do Di Caprio com a francesa gira, faz-nos lembrar que o mundo é uma balança constante, existe equilibrio entre o que temos de bom e o que temos de mau. Quando temos uma tempestade, temos o barco, quando temos o sol....temos os raios ultra-violeta. Quando temos o um bom filme, temos a noticia de que para o fazer, foi devastado um habitat natural. Até certo ponto, as coisas boas não devem fazer esquecer as coisas más , nem as coisas más fazer esquecer as coisas boas....Depois de terem sido expulsos da ilha e de tudo o que houve de mal, este filme acaba com o sr.Di Caprio a receber um e-mail de uma fotografia de familia, quando ainda todos naquela ilha viviam o apogeu do espirito daquela comunidade, o tal momento visual que será eterno na memória dos que sobreviveram à ilha. O fim faz lembrar a jangada de Medusa do Géricault, o fim faz lembrar que houve um começo...