Berardo
“Berardo” passa a ser quase uma marca. Podia ser uma marca aliada a um grafismo que estivesse à altura da colecção importantíssima que este senhor possibilitou ao nosso país acolher. Independentemente das aplicações, a “força” deste “B” só me recordo o próprio comendador e não aquilo que a sua colecção representa.
3 Comments:
É verdade que o grafismo do logo do Museu colecção Berardo não é o mais apelativo. Mas a restante imagem gráfica do Museu está, na minha opinião, bastante bem conseguida quer nas t-shirts dos assistentes de exposição e restantes funcionários, quer nos panfletos, pins e afins. Já a sinalética do espaço expositivo deixa algumas reservas.
Entendo a tua subtil critica à figura do senhor comendador mas penso que a imagem que transparece dele não é tão má como a pintam nos media. Ele sabe, por exemplo, informações de todas as peças, ou pelo menos da grande maioria, que constituem a sua colecção (862 peças). Para além do que, é de louvar o facto de ele despender o seu dinheiro numa boa colecção de arte contemporânea.
Apesar do que vou dizer já não ter a ver directamente com o assunto do post, não quero deixar de recordar que o museu será gratuito até ao próximo dia 15 deste mês (havendo também a hipótese deste prazo se dilatar até ao final do ano, mas ainda não é certo) vale muito a pena visitar, sobretudo para os amantes do Surrealismo, Pop Art, Hiper-realismo, Minimalismo. Constam obras de Duchamp, Magritte, Dalí, Picasso, Boltansky, entre muitos outros. Dos artistas portugueses marcam presença Ernesto de Sousa, Manuel Casimiro, Paula Rego, Fernando Lemos, Jorge Molder, Vieira da Silva, Helena Almeida, Lourdes de Castro, René Bertholo, Pedro Cabrita Reis etc.
Não deixem para o fim, a exposição vai mudar de três em três meses, de modo a rodarem as peças e de acordo com mostras temáticas.
7:34 da tarde
Uma coisa não entendo... porquê Museu Colecção Berardo? O Museu não é dele. Segundo ouvi dizer quando outras pessoas expõem as suas colecções em museus já existentes os museus não mudam de nome, apenas refere-se a presença da coleção (não tou a ser original com esta crítica.. vi na TV o Miguel Sousa Tavares a dizer isto e concordei)
Em relação à exposição propriamente dita e ao seu dono dou os meus parabéns por haver gente que dê o devido valor ao que é de valor. Pegando numa conversa de bairro, não me aflige em nada o facto de ele não ter grande entendimento sobre arte desde que tenha pessoas de confiança a trabalhar para ele que entendam e que saibam onde pode ele investir... Antes ter dinheiro e investi-lo bem do que esbanjar sem sentido.
Verdade que tambem podia ter investido numa causa social mundial qualquer... há muitas mas ainda nao é suficiente.
Só me cheira que a tentativa de comprar o Benfica é que foi escolhida por ele e nao por contratados por ele... A ideia foi TAO MA LOLOLOL
2:55 da manhã
Na minha opinião, é exactamente aquilo que o Luís aborda, a imagem corporativa do Museu, da colecção, acaba quase por ser a imagem corporativa do senhor Joe Berardo, a imagem corporativa é analisada segundo a sua aplicação ou destinatário.
2:20 da manhã
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