Palcos......espaços invisíveis
No meio da aventura clandestina da percepção pictórica/formal/conceptual do desacerto inquieto mas inspirador que é isto de observar as coisas, seduz-me vivamente a desconstrução dos planos de um objecto artístico.
Quando existe a ideia na mente, ao confrontá-la com o branco de uma tela, existe a questão de como transmitir essa ideia da melhor maneira, que esta possa ser captada na sua essência básica, delineando porém a eternidade de tudo o que essa mensagem abarca. Existe em mim o cuidado de querer traçar logo a partida a base de onde essa construção é feita, como que um plano de acção onde tudo se desenrola.
Influência surrealista, onde o conteúdo se destaca quase sempre em dois planos dividido pela linha do horizonte. Também nesta perspectiva, é interessante jogar com a hierarquia dos planos, onde na pintura que está nos Jerónimos se destaca pela profundidade, desde o plano principal que remete para um gruta até ao ponto mais longínquo de onde vem a luz.
Recentemente regressei a uma praia (Ursa) que tem muito significado para mim, também numa pintura ou duas já me baseara na sua forma, como chão para a mensagem pictórica….
3 Comments:
Há quem veja ali uma ursa (ursa, nao urso porque conseguem ver os filhos à volta), há quem diga que aponta para a ursa menor...
Lá que é de dificil acesso é...
4:12 da manhã
Grandes aventuras já vivemos aqui mon ami...
5:42 da tarde
diz logo bem dificil d xegar lá... mas muito bonito:)
ixo fez-m lembrei.. "ai os meus tenis"..loooll :)
7:46 da manhã
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